segunda-feira, 16 de junho de 2008

MEIA-LUZ

Penumbra. Meia Luz. Serão a mesma coisa? Penumbra lembra mais as sombras que se ocultam no som de seu nome, ao passo que meia-luz deixa vivos o som e a imagem da “luz” que ecoa por mais tempo. Nem escuridão, nem luz. Naquele momento sentia que assim se tornara a sua vida, nem luz, nem sombra, nem felicidade, nem tristeza.
De uma vez por todas decidira seguir o conselho de uma amiga, dessas pessoas que entram e saem de nossas vidas sem jamais se fazerem ausentes: “guarde no coração, apenas...”. As frustrações apresentam-se sempre no término das coisas, nunca no eco que deixa em nós. É preciso deixar viver a ressonância do que morreu, meia-luz ao invés de penumbra...

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